O Operário Ferroviário venceu na noite desta quinta feira(03), a Chapecoense por 3x2. Jogando em Germano Krugger, o Operário tratou de tomar a iniciativa do jogo se impondo diante o adversário que tinha uma proposta defensiva para jogar por uma bola, onde se conseguisse um ponto já seria ótimo na sua luta para se livrar da zona do rebaixamento. A equipe comandada por Gilmar Dal Pozzo, achou a bola muito antes do esperado. Após uma jogada rápida pelo lado direito, o cruzamento veio e Allan Godói cedeu escanteio. Na cobrança em uma falha do sistema de marcação do Operário Ytalo surgiu entre os zagueiros e mandou para as redes abrindo o marcador aos 12 minutos do primeiro tempo.
Se a proposta da Chapecoense já era defensiva, com a vantagem no placar, tratou de colocar todos os seus jogadores atrás da linha da bola. O Operáriotomou conta do jogo impondo intensidade e jogando dentro do campo adversário. Comandado por Gabriel Boschillia (foto),o grande nome do jogo, desta vez atuando do lado esquerdo, ao lado de Ronald e Gabriel Feliciano, o Operário criou suas principais oportunidades, a principal delas nos pés de Gabriel Boschillia que obrigou Léo Vieira a operar um verdadeiro milagre impedindo o gol de empate alvinegro.
A pressão era grande e em uma jogada pelo lado direito Rodrigo Rodrigues sofreu falta prósima da área, pela meia direita que Gabriel Boschillia colocou no canto esquerdo alto marcando um golaço, empatando o jogo. O primeiro tempo terminou empatado, mas sem dúvida foi o melhor primeiro tempo do Operário na temporada.
No segundo tempo, Gilmar Dal Pozzo voltou com Bruno Leonardo em lugar de Tarik que sentiu um desconforto na coxa e foi substituído. Ficou clara que a intenção do treinador da Chapecoense era de manter o resultado igual. Os planos do treinador começaram a cair por terra quando Bruno Leonardo recebeu cartão vermelho direto por falta em Rodrigo Rodrigues que estava em direção ao gol prestes a desampatar o jogo. Com um jogador a menos, defeinitivamente a Chapecoense se fechou e o Operário passou a jogar no campo adversário pressionando a todo momento.
Os treinadores começaram a mudar. Dal Pozzo reforçando seu sistema de marcação e Guanaes mais uma vez correndo sérios riscos abriu mão do sistema de marcação retirando Diniz, Lindoso, Talles, colocando Erik Bessa, Pedro Lucas, Ronaldo e Maxell, o Operário continuou pressionando até que na cobrança de escanteio pelo lado esquerdo Pedro Lucas apanhou o rebote na entrada da área obrigando Léo Vieira operar novo milagre. Abola ainda bateu na trave antes de se oferecer para Nathan que mandou para o fundo das redes desempatando o jogo.
Dall Pozo mesmo com um homem a menos foi para o tudo ou nada. Vendo que o Operário já tinha efetuado as cinco alterações e não tinha mais um sistema de marcação colocou Mailton e Jenison e foi a frente para tentar empatar o jogo. E conseguiu através de Foguinho depois de uma jogada de Mailton que fez o lançamento na direita para Marcelinho que cruzou e Foguinhou só escorou para o fundo das redes empatando o jogo.
Faltando ainda cinco minutos dentro dos acréscimos dados pelo árbitro, os dois times estavam expostos em suas defesas. A Chapecoense tinha que suportar os últimos cinco minutos. Além de estar vulnerável no sistema defensivo, tinha um homem a menos e o Operário em jogada pela esquerda aos 50 minutos do jogo marcou o gol da vitória através de Maxell depois de um cruzamento da esquerda de Gabriel Feliciano Ronaldo escorou para Maxell bater sem chances de defesa para Léo Vieira.
A vitória garante a permanência do Operário na Série B em 2025, mas os riscos corridos pelo treinador Rafael Guanaes novamente quase fizeram com que o Operário não vencesse um jogo que precisava vencer.