Embora as chances de acesso sejam pequenas para o Operário Ferroviário, elas ainda existem. Segundo o Departamento de Estatítiscas da UFMG, dão ao Fantasma 5,5% de possibilidades de terminar o Campeonato Brasileiro da Série B entre os quatro primeiros colocados. Considerando 63 pontos, uma pontuação que vai provavelmente classificar o quarto clube para a Série A, o Operário Ferroviário precisa em nove jogos conquistar vencer sete, 21 pontos, o que somados aos atuais 42 pontos já conquistados dariam ao time princesino muito provavelmente a pontuação necessária para que o time de Gabriel Boschillia (foto) chegue a Série A do Campeonato Brasileiro.
Se não é uma missão impossível, convenhamos que é muito difícil chegar a essa pontuação restando oito rodadas para o final e mais o jogo atrasado do primeiro turno contra o Sport Recife.
As coisas poderiam ser muito diferentes para o Operário neste campeonato. Em uma competição que teve como característca maior o equilíbrio, talvez o mais igual em toda era dos pontos corridos, o Operário desperdiçou as chances de uma pontuação de G4 nesta altura da competição em jogos no Germano Kruger. Derrota para o Ituano, Vila Nova e empate contra o Brusque. Para ficar somente nestes resultados desastrosos dentro de casa, o Operário somaria mais oito pontos que se ganhos hoje estaria com a mesma pontuação de Sport e Mirassol que estão inseridos na zona de classificação.
O que mais se lamenta, principalmente nos jogos citados, é que a responsabilidade da perda desses pontos irrecuperáveis, recai toda ela sobre o treinador Rafael Guanaes que através das suas ¨convicções inegociáveis¨, com esquemas mirabolantes e ineficazes que nunca deram certo, fizeram com que, o que poderia ser muito melhor, ficasse apenas na também importante manutenção da equipe na Série B.
Pela estrutura oferecida, pelo elenco de qualidade entregue ao treinador, os resultados foram muito modestos. Com um treinador mais capacitado com certeza a situação seria muito diferente.