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OPERÁRIO SÓ EMPATA E PERDE CONTATO COM A PARTE DE CIMA DA TABELA


Operário e Athletico fizeram um ótimo jogo na tarde deste domingo (01), no Estádio Germano Kruger perante 6.666 pessoas para uma renda de R$ 257.880,00.

O resultado foi ruim para as duas equipes que assim perdem contato com os primeiros colocados.

O Athletico abriu a contagem logo aos nove minutos do primeiro tempo com Luís Fernando em uma bela jogada do sistema ofensivo rubro negro com Patrick, Falcão que deixaram o atacante atleticano em condições de marcar. Na sequência o Operário consegue o empate após a finalização de Rodrigo Rodrigues que desviou nas costas de Daniel Amorim ganhando o fundo das redes aos dezesseis minutos e aos vinte e cinco minutos Marcos Paulo (foto) de cabeça colocou o Operário na frente após finalização de fora da área de Juan Zuluaga, a bola desvia na zaga e toca na trave. Marcos Paulo que acompanhava o lance apanhou o rebote e virou o jogo para o Operário. O Athletico voltou a empatar aos dezesseis minutos do segundo tempo após cruzamento de Zapelli para Giuliano de cabeça igualar o marcador.

O jogo foi movimentado com o Operário sendo melhor no primeiro tempo. Poderia ter definido o jogo se aproveitando do espaço que o Athletico deixava pelo meio. Boschilia que não fez um bom jogo errou três vezes em lances de contra ataque e o Operário desperdiçou as oportunidades.

No segundo tempo, o Athletico avançou suas linhas e ameaçou pressionar. Mais uma v z, nos pés de Mingotti e Rodrigo Rodrigues, o Operário perdeu a chance de matar o jogo. Odair Hellman mexeu bem. Colocou Zapelli e Giuliano para dar mais qualidade no meio campo e retirou Patrick e João Cruz. 

Bruno Pivetti inexplicávelmente retira do jogo Daniel Amorim que ganhava os duelos na bola alta e incomodava a todo momento a zaga atleticana para colocar Mingotti. Isso deu ao Athletico a condição de avançar ainda mais suas linhas e em cruzamento de Zapelli, Giuliano de cabeça empatou o jogo.

O jogo tinha tudo para continuar emocionante de parte a parte, mas aos dezenove minutos a expulsão de Fransergio mudou todo panorama do jogo.

Bruno Pivetti voltou a errar nas alterações. Tira Boschilia e Marcos Paulo para colocar Índio e Ademilson. A saída de Boschilia é totalmente equivocada, primeiro por ser um jogador que mesmo não estando bem, poderia decidir o jogo a qualquer momento e segundo porque deixou o Operário sem nenhuma criação no meio campo. Fez uma linha de quatro com os dois volantes, Índio e Zuluaga e a recomposição de Rodrigo Rodrigues e Ademilson, deixando Mingotti mais a frente.

O Athletico PR passou a jogar dentro do campo do Operário que, sem um jogador de criação não conseguia mais sair do seu campo de defesa.

O Athletico perdeu a chance de vencer nesses quinze minutos em que alugou o meio campo. Acabou tendo posse de bola mas sem nenhuma finalização que pudesse ameaçar o gol de Elias.

Vendo a necessidade de tirar o time de trás, Pivetti coloca Neto Paraíba para ser o jogador para levar o Operário a frente e tira o eficiente Rodrigo Rodrigues. O Operário melhorou. Passou a marcar mais alto e teve até alguns lampejos ofensivos, o principal deles com Mingotti que teve uma oportunidade quando recebeu sozinho, mas bem marcado acabou desperdiçando.

O Athletico teve a grande chance em um cruzamento da esquerda para a cabeçada de Allano Kardec para fora.

Em resumo, resultado ruim para os dois, mas principalmente para o Operário que jogou em casa e tem uma sequência de dois jogos fora contra Remo e Athletic. Devido as s circunstâncias do jogo o empate acabou sendo bom.

O Athletico sai de Ponta Grossa com o que veio buscar, um ponto.

Na sequência joga duas partidas em casa contra Atlético GO e Remo.

Com quatorze pontos cada um, as duas equipes perdem contato com o grupo de classificação, onde a diferença passa a ser de quatro pontos do grupo de classificação.

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Publicado por Fantasma em Destaque